Está na Hora de Empreender Pensando no Futuro!

Você já ouviu falar em biojoias? Figurando como uma das apostas de novos negócios do Sebrae, elas prometem movimentar o mercado das joias e semijoias nos próximos anos. Por isso, o blog do Jueri preparou um texto especial para apresentar o segmento e inspirar os empreendedores.

Está na Hora de Empreender Pensando no Futuro!

Publicado por Mídia Interativa
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Biojoias: Está na Hora de Empreender Pensando no Futuro!


A JOIA DO FUTURO  

Diferentemente das joias, semijoias e bijuterias que utilizam como matérias-primas principais o ouro, a prata e outros metais, as biojoias priorizam materiais de origem natural, como sementes, conchas, fibras naturais, escamas, frutos secos, penas e o que mais a criatividade do designer permitir. Coletados de maneira sustentável e sem agredir a natureza, esses materiais valorizam a identidade, a história e a tradição brasileiras.

“A união destes elementos com o ouro, pedras preciosas e semipreciosas ou outros materiais nobres transformam as biojoias em produtos com alto valor agregado, reconhecidas como ‘joias naturais’. Trata-se, portanto, de criações artísticas tipicamente brasileiras, que aproveitam a riqueza de cores, texturas e formas da flora brasileira para criação de peças com valor agregado, promovendo a sustentabilidade e valorização cultural” – aponta o manual de novos negócios do Sebrae.

Evidentemente, as biojoias sempre foram produzidas por artesãos em diversas partes do Brasil – mas, agora, elas se firmam como uma grande aposta do mercado (inclusive de exportação), já que se alinham ao princípio do desenvolvimento sustentável. De acordo com o Sebrae, o desenvolvimento sustentável é entendido como aquele “que ocorre sendo capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro”.

COMO ENTRAR E PROSPERAR NO RAMO DAS BIOJOIAS

Se você se interessou pelas biojoias e deseja empreender no segmento, sua primeira preocupação deve ser, justamente, a sustentabilidade. As “joias naturais” só podem ser assim classificadas se forem ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis. Dessa maneira, é imprescindível que você se certifique de que os materiais utilizados são coletados de maneira sustentável, sem qualquer tipo de agressão ao meio ambiente.

Outra questão importante é o desenho e a fabricação das biojoias. A matéria-prima natural exige cuidados que os metais convencionais não precisam – como o tratamento final nas peças para que elas não se deteriorem com o tempo. Para tanto, se o próprio empreendedor não é o designer e o produtor das peças, é possível firmar parcerias com artesãos e até mesmo com cooperativas.

O cuidado redobrado e a exclusividade das “joias naturais” valem a pena. Segundo o Sebrae, elas têm alta aceitação nos mercados interno e externo, além de fazerem o maior sucesso em feiras e lojas especializadas em moda sustentável:  “a diversidade e beleza das peças produzidas no Brasil, aliadas à criatividade do brasileiro, enchem as vitrines das lojas de ‘Tropic Concept’ (um conceito adotado pelas lojas estrangeiras ao se referirem às biojoias brasileiras e outros produtos que possuem uma conotação tropical), que ganham mais espaço mundo afora. Empreendedores de biojoias da cidade de Ribeirão Preto/SP afirmam que a maior parte da produção daquela região, 90%, é adquirida por estrangeiros”. Dessa forma, quando for planejar as formas de venda das suas biojoias, estude as possibilidades de também vender para outros países.

VALE A PENA?

Todo novo negócio carrega consigo oportunidades e ameaças. Cabe ao empreendedor pesar os dois lados da balança e definir se vale a pena ou não investir. Entre as oportunidades do ramo das biojoias estão o apelo do desenvolvimento sustentável; o alto valor agregado das peças de criação exclusiva; a ótima aceitação no mercado internacional; a possibilidade de venda em feiras de moda e internet; e o desenvolvimento de projetos que visem não só o lucro, mas também a valorização de artesãos e da cultura local. Já como ameaças figuram a mão de obra não qualificada (o que acaba comprometendo a qualidade das peças); aspectos culturais que não favorecem as práticas sustentáveis; e a exigência de cuidados específicos para que a matéria-prima utilizada não se deteriore com o tempo.

Se você quiser saber mais sobre a possibilidade de empreender com as biojoias, vale a pena acessar o Manual de Novos Negócios do Sebrae. Veja Mais!

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